Da Grécia para o ‘BBB’
Ao fim da mais polêmica edição do “Big Brother Brasil”, esta coluna se utiliza de uma grande história da mitologia grega, “Os 12 trabalhos de Hércules”, para entender a fórmula do sucesso de Curicica e revelá-la ao mundo. Foram muitas noites em claro até que o “BBB 10” saísse do forno.
Tratam-se de tarefas que só poderiam ser realizadas por alguém com força sobre-humana, digo, Global, como enfrentar a decadência do formato do “Big Brother” no restante do mundo, por exemplo. Na mitologia, o diretor Boninho é filho de Zeus, digo, Boni, o todo-poderoso.
Os 12 trabalhos de Boninho são:
1- Remunerar bem Pedro Bial. O “BBB” jamais existiria sem este jornalista de carisma descomunal e seus poemas de eliminação.
2 - Usar um produto barato e descartável. O diretor já declarou até que quando vê um ex-Big Brother atravessa a rua.
3 - Inserir novidades. Neste ano vieram ex-BBBs, mais mulheres do que homens, gays assumidos, tribos, miniblogs...
4 - Absorver o público da internet. Ter escolhido a “Rainha do Twitter” (Tessália) e o “Rei do Fotolog” (Serginho) para mobilizar ainda mais a “net ‘BBB’” foi genial.
5 - Absorver a comunidade gay. Ui. E a antigay, claro.
6 - Selecionar participantes com perfil de brigões.
7 - Inserir as provas certas. De preferência com um bom merchandising, e que obriguem os participantes a revelarem o que detestam uns nos outros.
8 - Minimizar gastos. Tudo é reaproveitado, de cenário e figurino a tecnologias. Para festas, bandas de animar baile de debutante.
9 - Atrair patrocinadores. Atrair quem tem um produto para lançar e pode/quer gastar milhões para promovê-lo.
10 - Seduzir os participantes. Na seleção veta-se até quem conheça um ex-BBB. Há de se acreditar que a vida pós-“BBB” é só glamour e muito dinheiro.
11- Sucumbir ao Twitter. Boninho fez bico, ensaiou sair, mas acabou aprendendo a usar a superferramenta de interatividade e recursos a seu favor, em especial a tecla “block”.
12 - Desafiar enquetes se necessário. Todos os sites informavam a preferência do público pela saída de Lia contra Maroca, na última terça-feira. Mas a edição foi favorável à dançarina, cuja permanência era mais interessante para o jogo.
A maçã que expulsa do paraíso
Eva Tessália era uma menina que reinava feliz num paraíso chamado Twitter. A cobra, aproveitando-se de sua popularidade, seduziu-a oferecendo-lhe uma maçã. Disse a cobra: “Morda a maçã e terá seu número de seguidores duplicados”. E completou: “Até eu vou seguir você!”. A menina mordeu e cometeu o pecado de sua vida. Terminou humilhada e expulsa de outro paraíso, o dos sonhos.
Ao fim da mais polêmica edição do “Big Brother Brasil”, esta coluna se utiliza de uma grande história da mitologia grega, “Os 12 trabalhos de Hércules”, para entender a fórmula do sucesso de Curicica e revelá-la ao mundo. Foram muitas noites em claro até que o “BBB 10” saísse do forno.
Tratam-se de tarefas que só poderiam ser realizadas por alguém com força sobre-humana, digo, Global, como enfrentar a decadência do formato do “Big Brother” no restante do mundo, por exemplo. Na mitologia, o diretor Boninho é filho de Zeus, digo, Boni, o todo-poderoso.
Os 12 trabalhos de Boninho são:
1- Remunerar bem Pedro Bial. O “BBB” jamais existiria sem este jornalista de carisma descomunal e seus poemas de eliminação.
2 - Usar um produto barato e descartável. O diretor já declarou até que quando vê um ex-Big Brother atravessa a rua.
3 - Inserir novidades. Neste ano vieram ex-BBBs, mais mulheres do que homens, gays assumidos, tribos, miniblogs...
4 - Absorver o público da internet. Ter escolhido a “Rainha do Twitter” (Tessália) e o “Rei do Fotolog” (Serginho) para mobilizar ainda mais a “net ‘BBB’” foi genial.
5 - Absorver a comunidade gay. Ui. E a antigay, claro.
6 - Selecionar participantes com perfil de brigões.
7 - Inserir as provas certas. De preferência com um bom merchandising, e que obriguem os participantes a revelarem o que detestam uns nos outros.
8 - Minimizar gastos. Tudo é reaproveitado, de cenário e figurino a tecnologias. Para festas, bandas de animar baile de debutante.
9 - Atrair patrocinadores. Atrair quem tem um produto para lançar e pode/quer gastar milhões para promovê-lo.
10 - Seduzir os participantes. Na seleção veta-se até quem conheça um ex-BBB. Há de se acreditar que a vida pós-“BBB” é só glamour e muito dinheiro.
11- Sucumbir ao Twitter. Boninho fez bico, ensaiou sair, mas acabou aprendendo a usar a superferramenta de interatividade e recursos a seu favor, em especial a tecla “block”.
12 - Desafiar enquetes se necessário. Todos os sites informavam a preferência do público pela saída de Lia contra Maroca, na última terça-feira. Mas a edição foi favorável à dançarina, cuja permanência era mais interessante para o jogo.
A maçã que expulsa do paraíso
Eva Tessália era uma menina que reinava feliz num paraíso chamado Twitter. A cobra, aproveitando-se de sua popularidade, seduziu-a oferecendo-lhe uma maçã. Disse a cobra: “Morda a maçã e terá seu número de seguidores duplicados”. E completou: “Até eu vou seguir você!”. A menina mordeu e cometeu o pecado de sua vida. Terminou humilhada e expulsa de outro paraíso, o dos sonhos.
Marcelo Arantes BBB no divã
E ai concordam com a analogia? Extremista, não ?
"... Pois todo o que se exalta será humilhado; eo que se humilha será exaltado.”
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